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Historiadora, roteirista e atriz. Nascida no Rio de Janeiro, doutoranda no Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ, na linha de pesquisa Mídias e Mediações Socioculturais. Tem mestrado em História Social da Cultura e graduação em História, ambos pela PUC-Rio, e cursou dois anos do curso de graduação em Artes Cênicas na Unirio. É pesquisadora associada do Núcleo de Estudos e Projetos em Comunicação (Nepcom/ECO-UFRJ), integrante do Obitel (Observatório Ibero-Americano da Ficção Televisiva), da rede de pesquisa interinstitucional Historicidade dos Processos Comunicacionais (UFRJ, UFMG, UFBA,UERJ, UFOP, FIOCRUZ, UFPI, UFRB) e do programa de pesquisa PIMI (Patrimoine-Imagem-Médias-Identités). Foi pesquisadora no Acervo Roberto Marinho, Rede Globo, de 2014 a 2019, tendo realizado pesquisas para livros, premiações, como o Emmy Internacional, e entrevistas para o projeto de memória oral. Foi responsável pelo acervo histórico do teatro O Tablado, de 2012 a 2014. Idealizou o site da escola e teatro O Tablado, tendo sido responsável por pesquisa e texto. O site disponibiliza a revista Cadernos de Teatro, além de fotografias e ficha técnica de todos os espetáculos que estiveram em cartaz. Escreveu, em parceria com Sílvio Guindane, a peça Ele ainda está aqui, em turnê em 2018 e 2019. Realizou pesquisas para livros, exposições, sites, séries de TV e roteiros cinematográficos, destacando-se a produção em desenvolvimento do diretor Sérgio Rezende. Frequenta regularmente cursos e seminários nas áreas de roteiro, interpretação, acervo, memória e conservação fotográfica.

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Projeto de pesquisa

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Tomando Gabriela (Rede Globo, 1975) como estudo de caso e exemplo significativo do cenário televisivo brasileiro, devido a sua repercussão e alcance, proponho a hipótese de que o discurso da telenovela constrói uma imaginação sobre o Brasil. Não se pode deixar de observar que é um retrato de Brasil desenhado a partir do Rio de Janeiro. Além disso, ouso afirmar que existe uma “imaginação teleficcional nacional”, com um discurso próprio e um linguajar televisivo que reverbera e circula por outras esferas sociais e gêneros discursivos. São temas, personagens, situações e bordões que, reapropriados, circulam fora da televisão e do contexto televisivo. Quer dizer, há inúmeras mediações da telenovela, criando uma verdadeira “cultura tenovelesca” no país, que reverbera em uma “imaginação telenovelesca”. Também intento verificar se havia a intencionalidade de um projeto nacional nos discursos e representações da narrativa da telenovela Gabriela (Rede Globo, 1975). Sendo assim, a tese, apesar de virar seu olhar para o passado, ao investigar uma produção dos anos 1970 e as práticas televisivas do período, tem como interesse os processos comunicacionais que produzem sentidos e signos que ainda estão em curso e reverberam na realidade contemporânea do país.

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Link de trabalho:

https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1478-1.pdf

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Publicações

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Juliana Tillmann

Brasil - Rio de Janeiro | Universidade Federal do Rio de Janeiro
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