Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP. É autor de “Humberto Mauro, Cinema, História” (SP, Alameda Editorial, 2013) e um dos organizadores, dentre outros trabalhos, de “O cinema e as ditaduras militares: contextos, memórias e representações audiovisuais  (São Paulo, Intermeios, 2018), História e Documentário (RJ, FGV, 2012) e História e Cinema: dimensões históricas do audiovisual (2 ed., SP, Alameda Editorial, 2011). É um dos líderes do Grupo de Pesquisa CNPq História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação http://historiaeaudiovisual.weebly.com/.

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É bolsista produtividade em pesquisa CNPq, nível 2. Realizou seu pós-doutorado pela Université Paris I (2012), sob a supervisão de Sylvie Lindeperg. Foi editor periódico Significação – Revista de Cultura Audiovisual (2010 – 2020). Foi professor convidado do Institut des Hautes Études de l’Amérique Latine da Université Sorbonne Nouvelle Paris 3 (2019).

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Projeto de pesquisa

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Temas de pesquisa: 

Cinema e história; história da comunicação e dos meios; história do cinema; historiografia do cinema.

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Histórias do cinema: questões de método, percursos e potencialidades:

O objetivo principal do projeto é o de identificar as questões de método implicadas nos textos de caráter histórico sobre o cinema brasileiro. Para tanto, procuraremos sistematizar a construção desse fazer histórico no país a partir de Paulo Emilio Salles Gomes nos anos 1950, incorporando a reflexão aqui desenvolvida sobre as relações entre cinema e história a partir dos anos 1990 e seus desdobramentos contemporâneos. Os esforços iniciais no sentido de elaborar um sistema que relacionasse os dados da produção cinematográfica às questões de contexto formavam o que se chamou nos anos 1990 de ‘historiografia clássica’ (BERNARDET, 1995). A sua identificação, eixo da primeira parte desse projeto, pressupõe o exame de suas categorias de análise: métodos, conceitos, núcleos temáticos, periodizações, seleção de filmes e autores. Tais categorias são tomadas como representativas de sua época ou de momentos de clivagem que norteiam a reflexão sobre o objeto do projeto. A partir dessa perspectiva, a segunda parte se debruça sobre as potencialidades abertas pela incorporação da reflexão histórica à pesquisa cinematográfica. Retomando livro paradigmático lançado por Pierre Nora e Jacques Le Goff (1976a, 1976b, 1976c) nos anos 1970, a pergunta a ser feita aos pesquisadores é se estaríamos hoje, de fato, diante de novas abordagens, novos objetos e novos problemas?

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Publicações

 

MORETTIN, Eduardo, ARAÚJO, Denize e REIA-BAPTISTA, Vitor (orgs). Ditaduras Revisitadas: Cartografias, Memórias e Representações Audiovisuais. Faro, Portugal: CIAC/Universidade do Algarve, 2016. Disponível em https://sapientia.ualg.pt/handle/10400.1/8962, acesso 21/10/20.
 
MORETTIN, Eduardo. O cinema em perspectiva transatlântica: práticas históricas e culturais nas exposições universais. Revista USP. n. 123, p. 85 – 103, out./nov./dez 2019. Disponível em http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/165113, acesso em 17/12/2019.
 
MORETTIN, Eduardo e NAPOLITANO, Marcos.  História e Audiovisual: formação e percursos de um grupo de pesquisa. Revista Antíteses. v. 12, n. 23, p. 563 – 578, jan.-jul. 2019.  Disponível em https://www.researchgate.net/publication/337456378_Historia_e_Audiovisual_formacao_e_percursos_de_um_grupo_de_pesquisa. Acesso em 21/10/20.
 
MORETTIN, Eduardo. Acervos cinematográficos e pesquisa histórica: questões de método. Esboços. v. 21, n. 31, p. 50 – 67, ago. 2014. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/2175-7976.2014v21n31p50. Acesso em 21/10/20.

 MORETTIN, Eduardo. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. In: História Questões & Debates. Curitiba, Ed. UFPR, v. 20, n. 38, p. 11 – 42, jan. - jun. 2003. Disponível em https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/2713. Acesso em 21/10/20.