Professora da Escola de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena o Memento e é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Cursou jornalismo e também história na Universidade Federal Fluminense. Fez mestrado e doutorado em Comunicação e Cultura na UFRJ e pós-doutorado em história contemporânea na Universidade de Grenoble. Foi responsável pela redação do livro Jornal Nacional: a notícia faz história e é autora de Imprensa e história no Rio de Janeiro dos anos 50. Organizou diversas coletâneas, como Mídia e Memória (com Lúcia Ferreira), Comunicação e História: partilhas teóricas (com Marialva Barbosa), Comunicação e História (com Micael Herschmann), Mikhail Bakhtin: linguagem, cultura e mídia (com Igor Sacramento) e História da Televisão no Brasil (com Igor Sacramento e Marco Roxo). É integrante do Obitel (Observatório Ibero-Americano da Ficção Televisiva) e da rede brasileira de pesquisadores Historicidades dos Processos Comunicacionais. É membro fundadora da Rememora (Rede Brasileira de Pesquisadores em Memória e Comunicação).
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Projeto de pesquisa
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Patologias da Memória: testemunhos, mídia e velhice
​Resumo: O projeto trata o tema do esquecimento, sobretudo nas suas configurações consideradas patológicas, como a doença de Alzheimer. O medo e a angústia que envolvem esse tipo de distúrbio têm levado ao surgimento de uma quantidade expressiva de produtos especializados no assunto, como revista de divulgação científica voltadas para o aconselhamento do grande público. Têm também gerado um conjunto significativo de relatos testemunhais, seja na forma impressa ou audiovisual. São livros (inclusive autobiografias), reportagens jornalísticas e vídeos pessoais postados em redes sociais. É uma parte desse conjunto de textos - focados nas questões sobre velhice e esquecimento - que pretendemos analisar. Acreditamos que, no conjunto, eles nos dizem muito sobre um certo tipo de enunciação midiática e sua articulação com a memória no mundo contemporâneo.
Mercado da nostalgia e cultura audiovisual
​Resumo: O mercado da nostalgia se caracteriza pela comercialização de objetos e narrativas que, de uma forma emocional e afetiva, remetem ao passado, seja como referência histórica e cultural, como espaço de experiência ou como modelo estético. Partindo desta definição, nos propomos a refletir sobre o apelo nostálgico de algumas produções televisivas e cinematográficas e sobre seus significados. Acreditamos que a nostalgia contemporânea pode expressar uma visão romântica ou conservadora do passado, mas pode também ser marcada por potências e positividades. A nostalgia diz muito sobre a forma ambígua e contraditória com que nos relacionamos hoje com nossa temporalidade.
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Publicações
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Mercado da nostalgia e narrativas audiovisuais. In E-COMPÓS (Brasília), v. 21, p. 2018, 2018.
http://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/1491
Em busca do tempo e do espaço: memória, nostalgia e utopia em Westworld. Revista Contracampo, v. 37, p. 65-80, 2018.
http://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/19458
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A história oral nos estudos de jornalismo: algumas considerações teórico-metodológicas. Contracampo, v. 32, p. 73-90, 2015. -
http://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/17543
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Discurso e poder: a contribuição barthesiana para os estudos de linguagem. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 27, n.1, p. 79-93, 2004. -http://portcom.intercom.org.br/revistas/index.php/revistaintercom/article/view/1059
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Jornalismo, literatura e política: a modernização da imprensa carioca nos anos 1950. Estudos Históricos - CPDOC/ FGV, Rio de Janeiro, v. 31, p. 147-160, 2003. -http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2186
